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Disfunção erétil: as provas de que a impotência sexual e o diabetes têm relação

A disfunção erétil é um problema que afeta muitos homens no mundo inteiro.

De problemas físicos a psicológicos, são diversas as causas por trás dela.

Se você tem tido problemas de ereção e histórico familiar da patologia, já parou para pensar que pode estar com diabetes?

Sim, diabetes e disfunção erétil podem estar relacionadas.

Portanto, se você já teve o diagnóstico e ainda não começou o tratamento, pode ser o estímulo necessário para cuidar de sua saúde.

Neste post, você vai entender:

  • O que é disfunção erétil;
  • Possíveis causas;
  • Como diabetes e disfunção erétil estão relacionadas.

Vamos lá?

O que é disfunção erétil?

Também chamada de impotência sexual, a disfunção erétil é a dificuldade em manter a ereção durante o ato sexual até o momento da penetração.

Quando essa incapacidade ocorre uma vez ou outra, não necessariamente caracteriza o problema — aliás, é algo comum.

No entanto, se são episódios seguidos ou frequentes nas suas relações sexuais por pelo menos três meses, provavelmente você sofre do problema.

Existem diversas causas por trás da disfunção erétil:

  • Problemas neurológicos: esclerose múltipla, doença de Parkinson, acidente vascular cerebral, tumores do sistema nervoso central e traumatismos;
  • Problemas circulatórios: hipertensão, doença arterial coronariana, diabetes, colesterol elevado e tabagismo;
  • Distúrbios hormonais: queda de testosterona, hipertireoidismo, hipotireoidismo, hiperprolactinemia;
  • Drogas lícitas ou ilícitas: anti-hipertensivos, antidepressivos, antipsicóticos, álcool, heroína, cocaína e metadona;
  • Alterações congênitas ou adquiridas da anatomia peniana;
  • Problemas psicológicos: ansiedade, depressão e estresse;
  • Cirurgias prévias na pelve;
  • Radioterapia pélvica.

Quais são os sintomas?

  • Diminuição do desejo sexual;
  • Dificuldade de penetração;
  • Falta de rigidez na ereção;
  • Alterações na ejaculação;
  • Ejaculação precoce.

À medida que o homem envelhece, o problema se torna mais comum.

Porém, como visto, pode também ser a manifestação de alguma patologia — incluindo diabetes.

Grupo de Andrologia – Centro Médico de Telemedicina

O que é diabetes?

É uma patologia causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina pelo organismo.

A insulina é o hormônio que regula a presença de glicose (açúcar) no sangue, já que ela quebra suas moléculas e transforma a substância em energia para manutenção das nossas células.

Existem dois tipos de diabetes:

  • Tipo 1: é a patologia autoimune, ou seja, o pâncreas para de distribuir as células que produzem insulina. Pode ocorrer em qualquer faixa etária, principalmente na infância ou adolescência. Como o organismo não produz a insulina, os diabéticos tipo 1 precisam injetá-la todos os dias como tratamento. Os sintomas comuns são: sede, emagrecimento importante, muito xixi, cansaço e fraqueza.
  • Tipo 2: nesse caso, o pâncreas continua produzindo a insulina, mas ocorre a resistência à ação dela. Como consequência, o pâncreas entende que precisa produzir mais. Outro motivo é que a glândula não produz insulina suficiente para baixar a glicose no sangue.Embora seja mais comum em indivíduos a partir dos 40 anos, a patologia tem se popularizado e atingido um público mais jovem com o alto consumo de gordura e carboidratos aliado à falta de atividade física.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, 46% das pessoas com a patologia do tipo 2 não sabem que têm o problema.

Como diabetes e disfunção erétil estão relacionadas?

Estima-se que entre 35 e 75% dos homens com diabetes experimentem pelo menos algum grau de disfunção erétil. 

Além disso, diabéticos tendem a desenvolver o problema 10 a 15 anos antes do que indivíduos não diabéticos.

Após os 50 anos, a probabilidade de ter dificuldade com uma ereção ocorre em aproximadamente 50% a 60% dos homens com diabetes. Acima dos 70, a probabilidade aumenta para 95%. 

A condição está associada aos dois tipos da patologia, e as chances de que o problema apareça aumentam quando a diabetes está associada a outros fatores de risco, como hipertensão e tabagismo.

A provável explicação é que o excesso de açúcar no sistema circulatório do diabético, que não se trata, acaba lesando as artérias, diminuindo seu calibre e, consequentemente, impossibilitando que o sangue circule adequadamente.

Por isso, a obstrução da artéria peniana também diminui a concentração de sangue neste local devido à aterosclerose (entupimento dos vasos).

Explicando: seu pênis não tem ossos; ele fica ereto graças ao aumento do volume de sangue dentro dos corpos cavernosos (estruturas intrapenianas). Se o sangue não consegue chegar até eles, a ereção não se mantém.

Outro motivo seria porque a patologia causa danos aos nervos do corpo inteiro, inclusive no pênis.

Com isso, diminui a sensibilidade na região. Por fim, o estresse e ansiedade devido as restrições na alimentação e as complicações da doença e si também atrapalham o psicológico masculino.

Disfunção erétil - qual é a relação com o diabetes?

Como prevenir a disfunção erétil associada à diabetes?

Infelizmente, nem sempre a disfunção erétil pode ser revertida, já que depende da gravidade em que os vasos sanguíneos foram afetados. 

Nos casos mais graves, mesmo o tratamento pode não ser suficiente para uma ereção satisfatória.

No entanto, você só saberá se conversar com seu endocrinologista e seguir adequadamente o tratamento recomendado.

Controle dos níveis de açúcar

A melhor maneira é manter o tratamento da diabetes, independentemente do tipo. Dessa forma, o primeiro passo para prevenir ou reverter a disfunção erétil é controlar os níveis de açúcar no sangue.

Portanto, você deve seguir as orientações do endocrinologista e tomar os remédios corretamente, cuidar da alimentação e praticar exercícios físicos com frequência (75 minutos de atividades intensas por semana ou 150 minutos de moderadas).

O pompoarismo masculino é um exercício físico que você pode fazer em casa e aumentar o fluxo de sangue para a região peniana.

Tratamento psicológico

O estresse e a ansiedade por não conseguir manter uma ereção atrapalham ainda mais a relação sexual e podem diminuir o desejo sexual.

Portanto, não basta tratar a parte física se a psicológica se mantém afetada.

O tratamento psicológico pode ajudar você a descobrir outras razões que possam atrapalhar seu bom desempenho sexual.

Além disso, uma ajuda especializada pode trazer benefícios em várias áreas da sua vida. Se você se sente muito estressado e ansioso, procure por um psicólogo e, se necessário, um psiquiatra.

Uso de medicamentos

Além dos medicamentos e do tratamento com insulina para a diabetes, o uso de fármacos voltados para a disfunção erétil pode auxiliar você a superar o problema.

Atualmente, existem dois grupos de remédios que podem ser utilizados:

  • Um age nos receptores do sistema nervoso central, que manda estímulo para o pênis;
  • O outro age diretamente nos vasos dos corpos cavernosos, especialmente sobre uma enzima que favorece a liberação do óxido nítrico. Essa substância garante uma vasodilatação mais eficaz e, portanto, maior fluxo de sangue para o pênis.

Um dos medicamentos mais famosos para a disfunção erétil é o sildenafil ou citrato de sildenafila, conhecido comercialmente como Viagra.

Ele tem um efeito vasodilatador e aumenta o fluxo de sangue na região. O fármaco tem efeito por 8h no organismo. Isso não significa que o pênis vai ficar ereto o tempo todo, e sim que ele aumenta as chances de ereção caso receba estímulos.

Lembre-se de que o remédio é um facilitador da ereção, ou seja, funciona com o desejo e a líbido. Portanto, para que tenha resultados, precisa de estímulos.

O Viagra não é recomendado para homens:

  • Que estejam se tratando com medicamentos que contenham qualquer forma de óxido nítrico, nitratos orgânicos ou nitritos orgânicos;
  • Com doenças graves do coração ou do fígado;
  • Que tenham sofrido derrame recentemente;
  • Com retinite pigmentosa;
  • Com pressão baixa.

No entanto, antes do uso, converse com seu médico.

Disfunção erétil - qual é a relação com o diabetes?

Companheirismo da namorada ou esposa

É essencial conversar com sua parceira sobre o problema.

Ela vai entender o que está se passando com sua saúde e ter mais paciência para que ambos atinjam o clímax sexual.

Além disso, para que a ereção ocorra, você precisa ter estímulos, e quem melhor do que sua companheira para fazer isso?

Jogos, fantasias e dirty talk são formas de estímulos que deixam ambos excitados bem antes da relação sexual, além de aumentarem a intimidade do casal.

Corte de álcool, tabaco e drogas ilícitas

Drogas afetam drasticamente a saúde de qualquer indivíduo, principalmente a do diabético.

Sabe-se que quem não controla o diabetes está mais sujeito a complicações cardiovasculares, renais e oculares.

Portanto, quando essa pessoa tem o costume de fumar e ingerir álcool, o resultado pode ser desastroso.

Algumas drogas impedem a excitação e outras sensações durante o sexo. Além disso, encobrem fatores psicológicos e físicos que também podem causar a impotência. 

Por fim, tabaco e álcool podem cortar o efeito de determinados medicamentos.

Cirurgia peniana

Se a diabetes tiver afetado os vasos sanguíneos ou a sensibilidade peniana, a melhor alternativa pode ser a cirurgia para a colocação de prótese.

Hoje, as disponíveis são:

  • Maleável (semirrígida): fabricada com uma liga metálica envolvida por silicone sólido amoldável. Quando em repouso, essa prótese muda de posição dependendo do momento e de acordo com a preferência do paciente. Durante a transa, ela pode ser posicionada para frente, para melhorar a satisfação sexual;
  • Articulável: fica entre a maleável e a inflável. Ela conta com microarticulações em seu interior que facilitam a movimentação do pênis e disfarçam a ereção;
  • Inflável: é composta por um cilindros de silicone na forma de corpos cavernosos que, quando vazios, permitem um estado de flacidez semelhante à normalidade. Na hora da relação sexual, bombeia-se soro fisiológico para o interior dos cilindros, o que vai provocar o preenchimento, aumento da pressão e rigidez no pênis para a penetração. Para que isso aconteça, a prótese conta com uma pequena bomba colocada na bolsa escrotal, e um reservatório de soro fisiológico no abdômen inferior do paciente. 
Disfunção erétil - qual é a relação com o diabetes?

Como você viu, diabetes e disfunção erétil estão diretamente relacionadas.

Portanto, se você ainda não começou seu tratamento, corra! 

A doença não afeta apenas sua rotina sexual, mas sua qualidade de vida como um todo.

Assim sendo, não deixe de falar com um endocrinologista e, caso a impotência chegue, consulte-se também com um urologista!

Como você viu, exercícios físicos também são importantes para evitar a disfunção erétil. Ao contrário do Viagra, o pompoarismo pode trazer os mesmos resultados, mas sem os efeitos colaterais.

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